...eu me calo

na garganta um nó, uma dor, um calo oco e sem som

nos pés cansados de seguir a quem desconhece o próprio caminho, ou o rumo que vai tomar, levo um outro calo e como me dói, dói a cada vez que piso esse chão seco e tão sedento quanto minha alma

até minha mão está calejada de intentar fazer o bem, mas esse meu bem, como tú, não me pertence mais

daí eu me calo

e me deixe com meus calos e quando passar por aqui, já não torne a perguntar porque eu já não falo (escrevo) mais.

2 Comente ; ):

Cecília Ribeiro disse...

esse post, caiu como uma luva pra mim agora.

Anônimo disse...

Sei que não foi pra mim, mas serviu também..rs =(

Não responde meu email minha amiga..
Queria/quero/preciso de um oi ao menos..

Sammy